sexta-feira, 8 de maio de 2020

NÚCLEO COMUM - FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO REGULAR E EJA




ATIVIDADES DE FILOSOFIA 

SÉRIE: 1ª, 2ª, 3ª ENSINO MÉDIO E  EJA

1º BIMESTRE





 

 TIVIDADES DE FILOSOFIA – 2020










AULA 1 e 2

PARTE I - NÚCLEO COMUM
SÉRIE: 1ª, 2ª, 3ª ENSINO MÉDIO E EJA

INICIAÇÃO À ATIVIDADE FILOSÓFICA

1.1. O que é a Filosofia? Uma resposta inicial
As primeiras perguntas de qualquer estudante, ao iniciar o seu estudo em Filosofia, são: O que é a Filosofia? O que vamos estudar? Para que serve a Filosofia? Estas questões, pela busca de significado, são normais quando se toma contacto com uma disciplina nova mas, no caso da Filosofia, não podemos dar uma resposta imediata e definitiva, ou seja, não podemos dar uma definição unívoca de Filosofia. (Definir Filosofia, é por si só, um problema filosófico).

Definições de Filosofia
“Admiração sempre foi, antes como agora, a causa pela qual os homens começaram a filosofar: a princípio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns; depois, avançando passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como, por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante.” Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.)
“Nunca se protele o filosofar quando se é jovem, nem o canse fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma. E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz.” Epicuro (341 a.C. – 270 a.C.)
“(...) Filosofia, tal como até agora a entendi e vivi, é a vida voluntária no gelo e nos cumes – a busca de tudo o que é estranho e questionável no existir, de tudo o que a moral até agora baniu.” Friedrich Nietzsche (1844-1900)
“O que pretendo sob o título de filosofia, como fim e campo de minhas elaborações, sei-o, naturalmente. E contudo não sei... Qual o pensador para quem, na sua vida de filósofo, a filosofia deixou de ser um enigma?” Edmund Husserl (1859-1938)
“Qual o seu objetivo em filosofia? – Mostrar à mosca a saída do vidro.” Ludwig Wittgenstein (1889-1951)
“A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo.” Maurice Merleau-Ponty (1908-1961)
“A filosofia é a arte de formar, de inventar, de fabricar conceitos. O filósofo é o amigo do conceito, ele é conceito em potência... Criar conceitos sempre novos é o objeto da filosofia.” Gilles Deleuze (1925-1996) e Félix Guattari (1930-1993).


AULA 3 e 4

NÚCLEO COMUM
SÉRIE: 1ª, 2ª, 3ª ENSINO MÉDIO E EJA




Introdução Aos Estudos Filosóficos

Etimologia
Filosofia – A palavra filosofia vem do grego (philos+sophia) que significa “amor à sabedoria” ou “amizade pelo saber”. Pitágoras (séc.VI. a.C.), filósofo matemático grego, teria sido o primeiro a usar o termo filosófico, por não se considerar um “sábio” (sophos), mas apenas alguém que ama e procura a sabedoria. (Marias, p.19)

  • Períodos da Filosofia

Pré-socrático (séc. VII e VI a. C.). Os primeiros filósofos ocupavam-se com questões cosmológicas, iniciando a separação entre filosofia e o pensamento mítico.
Socrático ou clássico (séc. V e IV a. C.). Ênfase nas questões antropológicas e maior sistematização do pensamento. Desse período fazem parte os sofistas, o próprio Sócrates, seu discípulo Platão e Aristóteles, discípulo de Platão. 
Pós-sócrates (séc. III e II a.C). Durante o helenismo, preponderou o interesse pela física e pela ética. Surgiram as correntes filosóficas do estoicismo (Zenão de Cítio), do hedonismo (Epicuro) e do ceticismo (Pirro de Élida). (Marias, p.40)

  • Periodização da História da Grécia Antiga

Civilização micênica (sécs. XX a XII a.C). Desenvolveu-se desde o início do segundo milênio a.C. Tem esse nome pela importância da cidade de Micenas, de onde, por volta de 1250 a.C., partiram Agamênon, Aquiles e Ulisses para sitiar e conquistar Tróia.
Tempos homéricos (sécs. XII a VIII a.C). Na transição de um mundo essencialmente rural, os senhores enriquecidos formam a aristocracia proprietária de terras, que fez recrudescer o sistema escravista. Nesse período teria vivido Homero (sécs. IX ou VIII a.C).
Período arcaico (sécs. VIII a VI a. C.). Com a formação das cidades-estados (póleis), ocorreram grandes alterações sociais e políticas, bem como o desenvolvimento do comércio e a expansão da colonização grega. No inicio desse período teria vivido Hesíodo. No final do século VII e durante o século VI a. C. surgiram os primeiros filósofos.
Período clássico (sécs. V e IV a.C.). Auge da civilização grega; na política, o apogeu da democracia ateniense; desenvolvimento das artes, literatura e Filosofia; época em que viveram os sofistas e os filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles.
Período helenístico (sécs. III e II a.C.). Decadência política, domínio macedônico e conquista da Grécia pelos romanos; culturalmente, significava influencia das civilizações orientais; florescimento das filosofias estoica e epicurista.  (Marias, p.37)

PERÍODOS DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

Para trabalhar a questão de quando viveu um filósofo, deve ser considerada a sua posição na clássica divisão da História da Filosofia: Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea. Além disso, mesmo respeitando essa tradição, convém considerar a especificidade de cada autor, evitando generalizações. Importa, aqui, levar em conta o contexto histórico-social em que viveu o pensador. É necessário, portanto possibilitar uma visão geral sobre cada uma dessas divisões, explicadas nas sínteses a seguir:
  • Filosofia Antiga: Trata-se do início da Filosofia (φ), da identificação de seus primeiros problemas. A φ Antiga abrange um período que vai do final do séc. VI a.C até o séc.VII d.C. Tendo como espaços iniciais as cidades-Estado da Grécia, chamadas poleis, seu desenvolvimento atingiu várias cidades do Império Romano, inclusiva no norte da África. Os escritos da época foram produzidos, e geral, em grego e latim, mas os espaços culturais onde φ Antiga se desenvolveu eram bastante heterogêneos. Muitos textos desses pensadores acabaram se perdendo, restando-nos apenas alguns livros e fragmentos.
  • Filosofia Medieval: A φ Medieval se desenvolveu no período que vai do século VIII ao séc. XIV. Seus espaços foram, principalmente, os mosteiros e ordens religiosas europeias, onde a Igreja Católica tinha hegemonia. Entretanto, houve manifestações filosóficas fora do mundo cristão, em especial no mundo árabe e judeu. A φ Medieval foi uma das responsáveis pela criação das universidades. Sua principal discussão: a relação entre a fé e razão, ou seja, a tentativa de separar o que pertenceria a Deus (teologia) e que pertenceria aos homens (filosofia).
  • Filosofia Moderna: Iniciada no séc. XIV, φ Moderna se estende ate o final do séc. XVIII, no continente europeu. Nessa época, a Europa foi palco do desenvolvimento do capitalismo, da formação dos Estados Nacionais, das grandes navegações e dos processos de colonização e formação dos impérios. A Igreja Católica dividiu a hegemonia com o protestantismo e com as ideias que incentivavam a liberdade do homem frente à religião. Sua s pela criação das universidades. Sua principal discussão: a relação entre a fé e razão, ou seja, a tentativa de separar o que pertenceria a Deus (teologia) e que pertenceria aos homens (filosofia).
  • Filosofia Contemporânea: A φ Contemporânea se estende do final do séc. XVIII até os nossos dias. É possível dizer que seus problemas inspiram-se na Revolução Francesa e na revolução Industrial, com a crescente desumanização do processo social de produção. Seu espaço central ainda é a Europa, mas cada vez mais atinge outros espaços, como por exemplo, os Estados Unidos.

*Teogonia – Do grego théos, “deus”, e gónos, “origem”.
*Cosmogonia – Do grego kósmos, “mundo”, “ordem”, “beleza”, e gónos.
*Caos – Para os gregos, o vazio inicial.

Etimologia (do grego antigo ἐτυμολογία, composto de ἔτυμον e -λογία "-logia" ) é a parte da gramática que trata da história ou origem das palavras e da explicação do significado de palavras através da análise dos elementos que as constituem. Por outras palavras, é o estudo da composição dos vocábulos e das regras de sua evolução histórica.

Mito - são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e do homem, que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram.


®      AULA 5 e 6

NÚCLEO COMUM
SÉRIE: 1ª, 2ª, 3ª ENSINO MÉDIO E EJA



1.1. Origem da Mitologia Grega

As lendas que contam as aventuras dos deuses e heróis são chamadas mito, o conjunto dos mitos forma a Mitologia. A mitologia teve sua origem na Grécia com a mistura de deuses e crenças de vários povos e de várias origens durante os séculos de formação das suas Cidades-Estados. Outra característica da religião grega é o antropomorfismo, isto é, os deuses tinham forma, virtudes e defeitos humanos. Com a invasão da Grécia pelos macedônicos e após pelos romanos, estes assimilaram as divindades gregas que foram rebatizadas com nomes em latim (latinos). O culto aos deuses mitológicos Greco-Romanos só teve fim no governo do imperador romano Teodósio no ano de 391 d.C., com a proibição dos cultos pagãos e a instituição do Cristianismo como religião oficial do Império Romano. A mitologia grega possui uma hierarquia de: Deuses, semideuses, monstros e heróis. Os gregos acreditavam em destino e os primeiros deuses foram chamados de Titãs, os deuses que conhecemos hoje, são os Olímpicos, posteriores a estes.
1.2. Os Titãs

Os filhos de Urano e Geia, o Céu e a Terra, e alguns dos filhos dos doze. Freqüentemente chamados de deuses mais velhos, eles foram por muitas eras os regentes supremos do universo, tendo um tamanho enorme e sendo incrivelmente fortes. Cronos, o mais importante dos Titãs, governou o universo até que foi destronado por seu filho Zeus, que tomou o poder para si. Os outros importantes Titãs eram Oceano, o rio que fluiu ao redor da terra; Tétis, sua esposa; Mnemósina, deusa da memória; Têmis, deusa da justiça divina; Híperon, pai do sol, da lua e da alvorada; Japeto, pai de Prometeu, que criou os mortais; e Atlas, que carregava o mundo em seus ombros. De todos os Titãs só Prometeu e Oceano uniram-se a Zeus contra Cronos. Como resultado, eles foram honrados e os outros foram banidos para o Tártaro. Estes deuses eram em sua maioria forças da Natureza, e eram selvagens, por isso não conviviam com os seres humanos. O primeiro deus que governou foi Urano depois Caos, posteriormente, Cronos, que foi o último dos Titãs, a partir daí os deuses passaram a viver no Monte Olímpo, convivendo com os seres humanos.

1.3. Os deuses Olímpicos

No Olímpo, os deuses formavam uma sociedade que era classificada quanto à autoridade e poder.  Céu ou paraíso, o mar e a terra. Os doze deuses chefes, usualmente chamados de olimpianos eram Zeus, Hera, Hefestos, Atena, Apolo, Ártemis, Ares, Afrodite, Héstia, Hermes, Deméter e Posêidon. Zeus era o chefe dos deuses, e o pai espiritual dos deuses e das pessoas. Hera, sua esposa, era a rainha do paraíso e a guardiã do casamento. Outros deuses eram associados ao paraíso, como Hefestos, deus do fogo e das artes manuais; Atena, deusa da sabedoria e da guerra; Apolo, deus da luz, da poesia e da música; Ártemis, deusa da caça; Ares, deus da guerra; Afrodite, deusa do amor; Héstia, deusa do coração e da chama sagrada; Hermes, mensageiro dos deuses e senhor das ciências e das invenções. Posêidon era o senhor do mar que, junto com sua esposa Anfitrite, originou um grupo de deuses do mar menos importantes, como as nereidas e Tritão. Deméter, a deusa da agricultura, era associada com a terra. Hades, um deus importante, mas que geralmente não era considerado um olimpiano, governava o mundo subterrâneo, onde ele vivia com sua esposa Perséfone. O mundo subterrâneo era um lugar escuro e triste, localizado no centro da terra.

1.4. Heróis da Mitologia

Os heróis eram deuses, semideuses ou mortais que se destacaram pela grandiosidade de seus feitos fossem eles heróicos ou trágicos. Eis aqui uns dos principais:
Perseu: Seu grande feito foi matar a medusa, utilizando as sandálias de Hermes e o escudo de Atenas.
Hércules: Filho de Zeus e Alcmena era conhecido por sua enorme força e por realizar os 12 trabalhos.
Atalanta: Conhecida por ter matado um Javali gigante que ameaçava o príncipe Iásos, foi transformada em um leão por Zeus.
Aquiles: Filho de Zeus com uma mortal foi um grande guerreiro, sendo invulnerável, exceto pelo calcanhar foi morto com uma flechada neste.
Paris: Seqüestrador de Helena seu destino, segundo o oráculo, era acabar com Tróia pelo fogo.
Teseu: filho do Rei Ageu matou o minotauro e fugiu com a princesa de Tróia.
Jasão: Criado pelo centauro Quiron, pegou o velocino de ouro.

1.5. Animais e Monstros

  Os monstros geralmente existiam por três motivos:
  Guardião: criado para guardar algo.
  Castigo: alguma ofensa feita há um deus era castigada com a transformação em monstro.
  Junção: Às vezes a junção de uma deusa com um deus, ou de um deus com uma mortal, resultava num monstro.
Os Principais monstros eram:
Centauros: animal fabuloso, metade homem e metade cavalo.
Ciclopes: Gigantes monstruosos, de força descomunal, que possuíam apenas um olho no meio da testa. Medusa: era uma das três Górgonas, tinha serpentes em vez de cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze e asas de ouro, e petrificava quem as olhassem.
Minotauro: ser monstruoso com corpo de homem e cabeça de touro, filho da rainha de Creta e de Posêidon.
Pégaso: segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu. Era um cavalo alado.
Cérbero: Um cachorro com três cabeças e cauda de dragão que vigiava a entrada do Hades.
Hidra: Monstro de nove cabeças que vivia num pântano próximo a Lerna, na Grécia.

1.6. Lugares da mitologia

São três, os principais lugares da mitologia, habitados pelos deuses, com seus respectivos deuses: Olímpio, Oceano e Hades.
Olímpo: O palácio misterioso do senhor soberano, pai dos deuses e dos homens, Zeus.
Da sua morada no cimo do monte Olímpio, observava os mortais, com sua mulher Hera, e seus filhos, se alimentando de Néctar e Manjar.
Oceano: Seu rei era Posêidon, fé sua mulher é Anfitrite uma ninfa. Tritão era seu filho, um semideus marinho, a parte superior de seu corpo até os rins era o de um homem, a parte inferior era de um peixe de longa cauda; parecidas com ele haviam as nereidas, metade peixe e metade mulher.
Hades: É o lugar subterrâneo onde descem as almas depois da morte, seus principais habitantes, são:
Hades: Irmão de Zeus e Posêidon comandava o mundo inferior.
Perséfone: Filha de Zeus se perdeu no mundo inferior, tornando-se mulher de Hades.

Caronte: O barqueiro responsável, por levar as almas dos mortos.
Hipnós: Deus do sono.
Eros: Deus do Amor físico
1.7. Os 12 Trabalhos de Hércules

(1) estrangulou um leão, de pele invulnerável, que aterrorizava o vale de Neméia;
(2) matou a hidra de Lerna, monstro de muitas cabeças;
(3) capturou viva a corça de Cerinéia, de chifres de ouro e pés de bronze;
(4) capturou vivo o javali de Erimanto;
(5) limpou os estábulos de três mil bois do rei Augias, da Elida, não cuidados durante trinta anos;
(6) matou com flechas envenenadas as aves antropófagas dos pântanos da Estinfália;
(7) capturou vivo o touro de Creta, que lançava chamas pelas narinas;
(8) capturou as éguas antropófagas de Diomedes;
(9) levou para Edmeta, filha de Euristeu, o cinturão de Hipólita, rainha das guerreiras amazonas;
(10) levou para o rei de Mecenas o imenso rebanho de bois vermelhos de Gerião;
(11) recuperou as três maçãs de ouro do jardim das Hespérides, por intermédio de Atlas, que sustentava o céu sobre os ombros e executou por ele esse trabalho, enquanto Hércules o substituía.
(12) apoderou-se do cão Cérbero, guardião das portas do inferno, de três cabeças, cauda de dragão e pescoço de serpente. Hércules realizou outros atos de bravura e participou da viagem dos argonautas em busca do velocino de ouro.

1.8. Objetos Sagrados

Os objetos sagrados dos gregos eram geralmente colocados no altar do templo do deus a quem pertencia, eis alguns:
Coroa de Louro - Na mitologia grega, este era um dos símbolos usados por Apolo, deus da Luz, da Cura, da Poesia, da Música e da Profecia, protetor dos atletas e dos jovens guerreiros. Em Atenas, a coroa de louros como símbolo de distinção e glória foi substituída pelos ramos de oliveira, considerada a árvore protetora da cidade. Na Roma e na Grécia o louro era símbolo de vitória. “Os vencedores de competições eram coroados com folhas da planta.”
Arco e Flecha de Apolo e Ártemis: Simboliza o masculino ou Animus e o feminino ou Anima, ou seja, as partes ativas e receptivas da personalidade.
Caduceu de Hermes: Objeto ligado à cura e à medicina, sendo que primeiramente pertenceu a Apolo.
Foicinho das Amazonas: O foicinho vem a ser uma foice pequena; é um símbolo da Lua Crescente, associado a Cronos.
Lança de Athena: Athena é uma Deusa guerreira, e sua lança simboliza o triunfo do feminino, a libertação das energias femininas que se encontram subjugadas à dominação masculina agressiva de Ares, seu irmão e Deus da guerra.
Tridente de Posêidon: Símbolo das Divindades do mar, originariamente representava os dentes dos monstros marinhos.
Tirso de Dioniso: Este instrumento é um bastão de madeira, ornado por finos galhos de hera e videira, com uma pinha pequena em sua extremidade superior.
Cornucópia: Sendo um chifre de touro, vaca ou cabra, conhecida como Chifre da Fartura, que continha uma infinita provisão de alimentos.

1.9. O Mito Hoje

O homem moderno, tanto quanto o antigo, não é só razão, mas também afetividade e emoção. Hoje em dia, os meios de comunicação de massa trabalham em cima dos desejos e anseios que existem na nossa natureza inconsciente e primitiva.  O mito recuperado do cotidiano do homem contemporâneo, não se apresenta com a abrangência que se fazia sentir no homem primitivo. Os mitos modernos não abrangem mais a totalidade do real como ocorria nos mitos gregos, romanos ou indígenas. Podemos escolher um mito da sensualidade, outro da maternidade, sem que tenham de ser coerentes entre si. Os super-heróis dos desenhos animados e dos quadrinhos, bem como os personagens de filmes (Rambo e outros), passam a encarnar o Bem e a Justiça, assumindo a nossa proteção imaginária. A própria ciência pode virar um mito, quando somos levados a acreditar que ela é feita à margem da sociedade e de seus interesses, que mantém total objetividade e que é neutra. A nossa forma de compreensão do mundo dessacraliza o pensamento e a ação (isto é, retira dele o caráter de sobrenaturalidade), fazendo surgir à filosofia, a ciência e a religião.




®    AULA 7 e 8

NÚCLEO COMUM
SÉRIE: 1ª, 2ª, 3ª ENSINO MÉDIO E EJA



.          ÀS DISCIPLINAS FILOSÓFICAS (Campos de Investigação)

Desde seu surgimento na Grécia Antiga, em torno do século VI a. C., a filosofia foi ampliando os temas de suas reflexões até alcançar a vastidão que tem hoje. O surgimento de vários campos da filosofia obedeceu, e ainda obedece, às exigências do pensamento humano, suas necessidades e crises ao longo da história, pois, se a filosofia é crítica sobre a vida, ela vai repensar exatamente aquelas questões que incomodam em cada momento da história humana.

Principais Disciplinas Filosóficas ou Campos de Estudo:

  1. Metafísica (ontologia) – reflete sobre o SER. Estuda o ser em geral, quando tenta buscar o que as coisas são. O que é o ser? Quando estuda o ser em particular, dedica-se ao estudo racional da alma, do mundo (cosmologia) ou de Deus (teodicéia).
  2. Alguns autores chegam a diferenciar metafísica de ontologia: enquanto a metafísica  estuda o ser em geral, a ontologia estuda o ser a partir da consciência do indivíduo, ou seja, busca o significado do ser a partir da experiência concreta do homem.
  3. Lógica – estuda as regras do bom raciocínio. A correspondência entre o raciocínio e a realidade. Modernamente desenvolveram-se a lógica dialética e a lógica matemática.
  4. Teoria do Conhecimento – tem por objeto o conhecimento em geral (a possibilidade de conhecer, a origem, a essência do conhecimento e a natureza da verdade).
  5. Cosmologia – reflete sobre a natureza do mundo físico (sua origem, constituição, o que é tempo e espaço, etc.).
  6. Filosofia Moral – tem como objeto todos os aspectos relacionados ao agir humano. Reflete sobre o que é o bem e o mal, sobre o fim da conduta humana, sobre o modo como os homens se comportam e sobre os pressupostos necessários à ocorrência de um ato moral (liberdade, consciência e norma).
  7. Antropologia Filosófica – procura responder à pergunta: quem pé o homem. Tenta responder aos diversos aspectos da natureza humana ou do comportamento humano: a racionalidade, a linguagem, a dimensão física, o espírito, a sociabilidade, a religiosidade, a dimensão econômica, a historicidade, a angústia, etc.
  8. Filosofia Política  - reflete sobre a necessidade, os fundamentos e a legitimidade da constituição do poder público.
  9. Filosofia da Linguagem – pensa os mais variados problemas relativos à linguagem: sua origem, as condições necessárias à linguagem humana, suas funções e suas relações com o pensamento.
  10. Filosofia da História – pensa sobre a historicidade do ser humano, o sentido e a direção da história, a natureza e o significado do tempo, enquanto pressuposto da história.
  11. Estética ou Filosofia da Arte – reflete sobre o belo em geral, tanto o belo produzido pelo homem, quanto o belo natural.
  12. Filosofia da Religião – procura caracterizar o sentimento de religiosidade do homem, a origem da religião, suas funções e suas relações com as outras dimensões das experiências individuais e culturais humanas.
  13. Filosofia da Ciência – investiga os fundamentos das ciências, a natureza e os limites do conhecimento científico, seus métodos, sua natureza e os limites do conhecimento científico.
  14. Filosofia da Educação – pensa sobre o sentido da atividade educativa, a natureza do educando e os alcances dos métodos desenvolvidos pela pedagogia.
  15. Estas são as algumas disciplinas filosóficas. Há ainda outros campos, na medida em que a filosofia pode tomar como objeto de pesquisa qualquer parte da realidade, quer em seu aspecto concreto, quer em seu aspecto abstrato. Assim, num certo sentido, podemos dizer que “tudo passa pela filosofia”.


®    AULA 9 e 10

NÚCLEO COMUM
SÉRIE: 1ª, 2ª, 3ª ENSINO MÉDIO E EJA



O Declínio do Mundo dos Mitos

Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasce na Grécia por volta do século VI a. C. Por meio de longo processo histórico, surge promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional, sem, entretanto, romper bruscamente com todos os conhecimentos do passado. Durante muito tempo, os primeiros filósofos gregos compartilharam de diversas crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia. Essa passagem do mito à razão “significa precisamente que já havia, de um lado, uma lógica do mito e que, de outro lado, na realidade filosófica ainda está incluído o poder do lendário”.  Em outras palavras, a filosofia grega nasceu procurando desenvolver o logos (saber racional) em contraste com o mito (saber alegórico). A força da mensagem dos mitos reside, portanto, na capacidade que eles têm de sensibilizar estruturas profundas, inconscientes, do psiquismo humano.

(...)  (...)   (...)

No período em que se estudavam os mitos, suas origens, desenvolvimento e significado existiam várias formas de tornar compreensíveis o surgimento de todas as coisas. Houve um momento em que tais explicações deixaram de ser suficientes para levar as pessoas, seja por meio da razão ou de provas incontestáveis, a acreditarem em tais explicações.  Surgiu então a filosofia, uma forma de conhecimento capaz de explicar as diversas mudanças e maravilhas que ocorriam na natureza, pois a mitologia – ciência que estudava os mitos - já não conseguia mais dar conta de explicar fatos que nem mesmo ela, com toda sua sabedoria, conseguia compreender. Apesar das contradições da mitologia, a filosofia nasceu fortalecida por fatos históricos que aconteceram e contribuíram para esclarecer as diversas modificações ocorridas.
Os fatos históricos acima citados e que fortaleceram o avanço da filosofia foram:
       I.            Viagens marítimas – navegando por territórios antes desconhecidos os gregos perceberam que as criaturas imaginárias criadas pela mitologia grega não eram reais e que também não existiam deuses em outras regiões, como sugeria a mitologia e sim seres humanos. Também concluíram que os mares não eram moradia de monstros e outros seres. Com as viagens o mundo perdeu seu caráter mítico ou lendário, os exploradores descobriram um mundo repleto de belezas e conhecimentos, seu surgimento foi sendo esclarecido pouco a pouco, mistério este que a mitologia já não conseguia explicar.
    II.            Invenção do calendário - Os gregos aprenderam que era possível contar o tempo das estações do ano, definindo quando e de que forma aconteciam as mudanças do clima e do dia, notando que o tempo passava por transformações espontaneamente e não por intervenções divinas.
 III.            Invenção da moeda – Os gregos aprenderam a arte de negociar, não mais se efetuava a venda de uma mercadoria aceitando como pagamento a troca por mercadoria semelhante, o pagamento tornou-se monetário, ou seja, a moeda substituiu o poder de troca.
 IV.            Surgimento da vida urbana – O desenvolvimento da cidade trouxe aos gregos uma situação financeira mais igualitária, o prestígio social que antes era benefício de apenas algumas famílias diminuiu, assim como o prestígio que detinham. As artes ganharam patrocinadores, estimulando assim o surgimento de novos artistas. Invenção da escrita alfabética - O uso do alfabeto fez com que os gregos se expressassem de forma mais clara, colaborando para que suas ideias fossem melhor compreendidas e difundidas pelo mundo afora, levando a sabedoria as pessoas.
    V.            Invenção da política – Surgiram novas fontes de informação, a lei passou a abranger muitas outras coisas e chegou até as pessoas, criou-se uma área pública voltada para discursos e debates, local no qual os gregos debatiam e propagavam suas ideias a respeito da política.
A filosofia chegou timidamente, tentando mostrar a humanidade que o mundo não era perigoso e cheio de monstros como a mitologia pregava e aos poucos vêm conquistando seu espaço, avançando cada vez mais nas profundezas do saber.

O MITO DA CAVERNA

Platão criou uma alegoria, conhecida como mito da caverna, que serve para explicar a evolução do processo de conhecimento. Segundo ele, a maioria dos seres humanos se encontra como prisioneira de uma caverna, permanecendo de costas para a abertura luminosa e de frente para a parede escura do fundo. Devido a uma luz que entra na caverna, o prisioneiro contempla na parede do fundo as projeções dos seres que compõem a realidade. Acostumado a ver somente essas projeções, assume a ilusão do que vê as sombras do real, como se fosse a verdadeira realidade. Se escapasse da caverna e alcançasse o mundo luminoso da realidade, ficaria livre da ilusão. Mas, estando acostumado às sombras, às ilusões, teria de habituar os olhos à visão do real: primeiro olharia as estrelas da noite, depois as imagens das coisas refletidas nas águas tranqüilas, até que pudesse encarar diretamente o Sol e enxergar a fonte de toda a luminosidade.





AULA 11 e 12

NÚCLEO COMUM                           

                                                      SÉRIE: 1ª, 2ª, 3ª ENSINO MÉDIO E EJA


Síntese: Correntes filosóficas

Introdução

Conceituar a filosofia enquanto disciplina é uma tarefa quase que impossível, já que seus objetos de estudos são muitos e variados e o modo de olhar para eles variam de acordo com a corrente filosófica da qual se olha, que pode ser mais restrita ou mais ampla, mais ou menos materiais, etc. Mas para que possamos começar a entendê-la, fazer um resumo de correntes filosóficas, incluindo o modo de olhar para as coisas que tais correntes tinham/têm e os seus principais pensadores, pode ser uma tarefa de extrema utilidade. É neste ponto que o artigo em questão se debruça.

Antes de começarmos o resumo de correntes filosóficas de fato, é necessário estabelecer um ponto muito importante: a divisão adotada aqui pode não ser a mesma adotada por outros pensadores. No entanto, este recorte é fundamental para que se possa começar a entender o assunto de uma maneira ampla e com uma cronologia (ordem temporal das coisas) que faça sentido.


Principais Correntes Filosóficas

Sem estabelecer uma cronologia para elencar as correntes, partimos da Grécia antiga, que se enquadra entre as primeiras sociedades do mundo ocidental – é necessário lembrar que no oriente, existem sociedades muito mais antigas que a grega, e claro toda uma vasta gama de conhecimento sobre diversas coisas, incluindo a filosofia, mas que infelizmente fogem ao escopo deste artigo e, por isso, não serão abordadas. Vamos ao resumo de correntes filosóficas.


Idealismo
Para os filósofos idealistas, tudo o que existia no mundo exterior ao eu, isto é, no mundo material, era resultado do trabalho da mente e das ideias. Assim, a realidade era considerada como uma criação da mente, e não algo dado pelo mundo. A posição do Idealismo pode parecer absurda à primeira vista, mas se a analisamos com cuidado percebemos que ela começa a fazer sentido. Pense no gosto, no cheiro, no tato e na visão. São estas sensações que nos fazem perceber as coisas, e todas as coisas estão dentro do mundo. São expoentes desta corrente Platão, Berkeley e Friedrich Hegel.


Materialismo
Se o idealismo considera tudo uma criação da mente, os materialistas, como a própria designação indica, consideram justamente o contrário. Para eles, o mundo e todas as suas coisas existem fora de nós, já que são matéria, e não resultados. Aristóteles e Karl Marx são os grandes expoentes desta teoria.


Escolástica
Antes dos gregos antigos, Cristo ainda não havia surgido na cultura ocidental. Mas assim que nasceu, o cristianismo, religião que o têm como líder, dominou os mais diversos aspectos da sociedade – ética, moral, ensino, o mercado, etc. – durante a Idade Média. Assim, o conhecimento deveria ser analisado à luz dos ensinamentos cristãos, e foi isso que os escolásticos fizeram. Basicamente, os pensadores desta corrente tinham a missão de analisar os ensinamentos cristãos a partir da filosofia da Grécia antiga. Santo Agostinho e Tomás de Aquino são os maiores pensadores.


Racionalismo
Razão é a palavra-chave aqui, pois o que os pensadores desta corrente faz é analisar tudo através da razão, ou seja, as verdades sobre a realidade só podem ser analisadas por este prisma, rejeitando as sensações e sentimentos. O grego Parmênides, o famoso René Descartes, Spinoza, Giambattista Vico e Leibniz são grandes pensadores do Racionalismo.


Empirismo
É um método de análise bastante utilizado na ciência moderna, especialmente nas disciplinas exatas. Na filosofia, significa que os sentidos são os verdadeiros responsáveis por revelar a verdade, e não a razão. Uma proposição bastante interessante desta corrente, e amplamente utilizada na educação, é a de que o conhecimento só é construído porque é baseado na experiência. Popper, Lock, Hume e Kant são os maiores expoentes.


Pragmatismo
Primeira corrente filosófica originada nos Estados Unidos (todas as outras até aqui são de origem europeia) e inclusive muito coerentes com o pensado dos norte-americanos, o pragmatismo prega que a verdade de uma ideia deve ser analisada levando em conta sua utilidade, ou seja, parte de uma visão bastante prática. Pierce, John Dewey e Willian James forma sua tríade de pensadores mais famosa.


Fenomenologia
Pelo nome, já podemos começar a entender que se trata da análise de um fenômeno. Aqui, busca-se ir além da superfície, chegando à consciência da natureza. Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty são os mais famosos pensadores.


Existencialismo
Prega que não há origem, que todas as pessoas são livres para fazer suas próprias escolhas e lidar com as consequências, positivas ou negativas, das mesmas. Sartre e Kierkegaard são os maiores pensadores.


Pós-modernismo
Pode ser considerada como a mais recente e aberta corrente filosófica existente. Surgiu para quebrar o paradigma da filosofia “moderna” e é considerada por muitos, como uma filosofia que zomba de si mesma. Heráclito, Nietzsche, Wittgeinstein, Thomas Kuhn, Michel Foucault e Jacques Derrida são os grandes (e talvez mais estudados) filósofos desta corrente.

Por fim, é necessário frisar que tudo o que foi dito acima é um breve resumo de correntes filosóficas. Elas são muito mais amplas e complexas do que descrito aqui. Somente a leitura de estudos epistemológicos de filosofia ou a própria leitura de seus pensadores podem as revelar em detalhes.

  
BLOCO DE ATIVIDADES

OS ESTUDANTES DEVERÃO:

-ler e analisar todos os textos; 
-realizar resumos ou mapa de conceitos; 
- ESCOLA;
- escrever nome completo;
- informar número respectivo da chamada;
- turma/ série;
-disciplina/ docente;
-escrever em folha de almaço ou realizar no editor de texto;
-na folha de almaço, anexar as fotos em forma (JPG);
- editor de texto - em forma de anexo;

ENVIAR O BLOCO DE ATIVIDADES PARA O E-MAILapollovsdioniso@gmail.com


PARTE 1 - NÚCLEO COMUM
SÉRIE: 1ª, 2ª, 3ª ENSINO MÉDIO E EJA



AULA 1 e 2 Leitura e Análise de Texto.

RESPONDA: Construa e apresente subjetivamente uma definição de filosofia.

AULA 3 e 4 Leitura e Análise de Texto.

RESPONDA: Defina Filosofia. 
Qual o local, século e o período do nascimento da Filosofia.
Qual é a importância do pensamento filosófico? Justifique.

AULA 5 e 6 Leitura e Análise de Texto.

RESPONDA: Defina Mito e Mitologia. 
O que o mito quer comunicar em sua essência?
Relacione e explique a relação entre mito e realidade.

AULA 7 e 8 Leitura e Análise de Texto.

RESPONDA: Qual são os principais Campos de Estudo da Filosofia?
Discuta e relacione Ética e Filosofia da Política.
O que o soberano ou governo precisa para governar, ética, moral ou o dueto? Justifique.

AULA 9 e 10 Leitura e Análise de Texto.

RESPONDA: Apresente e explique a transição do Mito para à Filosofia.
Quais sãos os fatores que influenciaram para a efetivação da Filosofia?
Compare a alegoria da Caverna de Platão e o Filme Matrix, e explicite o que representa do ponto de vista epistemológico, a saída do homem da caverna e a contemplação do bem.

AULA 11 e 12 Leitura e Análise de Texto.

RESPONDA: Quais sãos as principais correntes filosóficas?
Quem são os principais pensadores da ESCOLÁSTICA e do RACIONALISMO?
Apresente e compare os elementos conceituais que ilustram o Idealismo e o Materialismo.


ANEXO - 1: APROFUNDAMENTOS  E REFERÊNCIAS

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=tswloAV-BH0  [ O “MITO” DA CAVERNA DE PLATÃO]

Texto: A alegoria da caverna – A República (514a-517c)



GALLO, Silvo. Filosofia e Experiência. 1ªed. São Paulo: Scipione, 2013.

MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 2a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª Ed. São Paulo: Ática, 2009.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 2ªedição. São Paulo: 2013.
















Docente / Disciplina: Marcella / Filosofia / 2020






Nenhum comentário: